Quando o coronavírus passar, você ainda se importará com funcionários de restaurantes e bares?

A pandemia mostrou as brasileiros que os milhões de funcionários da indústria de serviços são uma força econômica vital, porém até este momento, os legisladores perceberam isso?

Aconteceu tudo muito rápido, na segunda-feira passada, recebíamos informações sobre higiene, em não aceitar dinheiro “vivo”, e já na sexta-feira, as notícias de fechamento já chegavam via decreto ou whatsapp.

A maioria das pessoas passa pela vida sem ter que pensar em quem é garçom, motorista de ônibus, cozinheira(o), coletores de lixo, etc, etc. Nós simplesmente consumimos o serviço, pagamos a conta e vamos embora.

Eles são pessoas que sonham, que lutam, que riem. São pintores e dramaturgos, comediantes, dançarinos, animadores, empresários, estudantes, músicos, atores, drag queens, skate punks e boxeadores amadores.

São imigrantes da Venezuela, Bolívia, Senegal, Angola e Bahia. São novos pais esperando fazer um pouco melhor.

Trabalham em três empregos – babá, segurança, freelance de assistente pessoal, ensinando ioga, bartender em outro restaurante. E fora isso estão trabalhando em mestrados e planos de negócios. Não é luxo, trabalham porque precisam.

Esses trabalhadores não podem viver com R$200,00 emergenciais, a maioria não sabe como pagará o aluguel no final do mês, muito menos tem garantias para dar em troca de um empréstimo.

Um trabalho não é uma família, é um refúgio em um rio. Todos que trabalham no Brasil e que não tem o luxo de trabalhar em casa, terão que escolher entre sobreviver, ou, subsistir(não ser abolido, suprimido, roubado ou destruído; restar, remanescer, perdurar).

Com tanto dinheiro lá no fundo eleitoral, mais precisamente R$2 Bi, esta proposta de R$200,00 deveria ser automaticamente cancelada, porque isso é uma vergonha!

Até quando Brasil?

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